Integridade no futebol e apostas: atletas e funcionários do Cruzeiro participam de palestra

Integridade no futebol e apostas: atletas e funcionários do Cruzeiro participam de palestra

As discussões abordaram o combate à manipulação de resultados e as formas mais comuns de aliciamento.

Belo Horizonte.- O Cruzeiro promoveu, nesta quinta-feira (10), uma palestra sobre integridade no futebol e apostas esportivas na Toca da Raposa 2. A apresentação foi conduzida pela advogada Mariana Chamelette, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD) e procuradora do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de São Paulo.

As discussões centraram-se no combate à manipulação de resultados e nas formas mais frequentes de aliciamento.

“Fiquei muito feliz de, mais uma vez, poder estar nas Tocas 1 e 2 e de entregar mais um projeto. Agora, de atualização do Código de Ética e das políticas de que tive a oportunidade, há quase dois anos, de ajudar na construção”, afirmou a advogada Mariana Chamelette após o evento.

O combate à manipulação de resultados no esporte tem sido o foco de várias palestras e encontros promovidos por entidades esportivas, clubes e associações, visando garantir a integridade e reduzir atos ilícitos que prejudicam o esporte.

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No Brasil, diversas federações e clubes já promoveram palestras e workshops sobre o tema. Atlético- MG, Palmeiras, Botafogo são algumas das agremiações que contaram com as atividades.

Vale destacar que existe em andamento no Senado uma CPI sobre o envolvimento de atletas em apostas esportivas. A criação da CPI foi aprovada no Senado no dia 12 de março com o objetivo de investigar os casos de manipulação de resultados em jogos do futebol brasileiro. Solicitada pelo Senador Romário (PL-RJ), a comissão é composta por 11 senadores titulares e 7 suplentes.

De lá até agora, a CPI já ouviu diversos depoimentos, com grande destaque para o dono da SAF do Botafogo, o empresário americano John Textor, que em seu depoimento no dia 22 de abril reiterou que existem evidências de manipulações de partidas no futebol brasileiro. Na ocasião, ele também entregou à CPI um relatório de 180 páginas com supostas provas das partidas manipuladas.

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Outros depoimentos que tiveram grandes holofotes durante esse período foram o da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, do presidente do São Paulo, Julio Casares, representantes da CBF e ex-árbitros supostamente envolvidos em casos de manipulação.

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