CPI do Futebol pode ser prorrogada após denúncia de suposto pedido de propina

Com supostas acusções de pedido de propina, CPI do Futebol pode ser prorrogada (Imagem: Reprodução/Canal da-Câmara no Youtube)
Com supostas acusções de pedido de propina, CPI do Futebol pode ser prorrogada (Imagem: Reprodução/Canal da-Câmara no Youtube)

Deputado Felipe Carreras (PSB/PE) é acusado de solicitar R$ 35 milhões ao presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias.

Brasília.- A CPI da Manipulação do Futebol deseja continuar as investigações e pedirá ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), que estenda o prazo de funcionamento da comissão, apesar do fim dos trabalhos programado para esta terça-feira (26).

O desejo de prorrogação da CPI é motivado por denúncia feita pela reportagem da revista Veja, na qual afirma que o relator da CPI, deputado Felipe Carreras (PSB/PE), teria pedido propina ao presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Wesley Cardia, para proteger as casas de apostas. Os parlamentares estão interessados em ouvir José Francisco Manssur, assessor especial do Ministério da Fazenda, para discutir o conteúdo da matéria.

Segundo a reportagem, o deputado teria solicitado um pagamento de R$ 35 milhões a Wesley Cardia. A matéria também afirma que Cardia procurou José Francisco Manssur para fazer essa acusação contra Carreras e mencionou que outros deputados também o abordaram em busca de vantagens financeiras.

Ao ge, Manssur afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Já a ANJL emitiu uma nota afirmando que o assunto em questão não foi discutido no âmbito do Ministério da Fazenda.

“A ANJL reforça que é a favor da discussão clara, objetiva e republicana sobre toda e qualquer matéria em tramitação no Congresso ou em discussão no governo que trate da regulamentação das apostas esportivas”, informa a nota.

O deputado Felipe Carreras também foi contatado para comentar a reportagem da Veja e, em nota, ele se defendeu das acusações, assegurando que nunca solicitou propina.

“A matéria veicula boatos, relatados a um terceiro sem prova ou qualquer base fática, como a reportagem afirma”, diz a nota enviada ao ge.

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