Série A do Brasileirão é a liga do mundo com mais clubes patrocinados por casas de apostas
Dos 20 times da Série A, 15 tem acordos de patrocínio máster com bets.
O Brasil tem a liga nacional de futebol mundial com mais times que têm acordos de patrocínio máster com empresas de apostas esportivas. Dos 20 clubes que compõe atualmente a Série A do Campeonato Brasileiro, 15 têm bets como patrocinadores máster. Além deles, outras quatro equipes da elite brasileira têm algum contrato com operadoras de iGaming.
Uma pesquisa do site Bolavip Brasil fez um levantamento sobre a primeira divisão de 12 países: Brasil, Alemanha, Argentina, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália, México, Portugal e Turquia. No total, foram pesquisados 234 clubes e chegou à conclusão de que 27% deles têm parceria com empresas de apostas esportivas.
Levando-se em consideração apenas os apoios máster, 30% dos times analisados tem patrocinadores máster, ou seja, 64 clubes estampam uma bet na parte mais nobre da camisa. O Brasil tem 75% dos times com esse contrato. Em segundo lugar, está Portugal com 72% (13 clubes). Em terceiro está o México, com 44% dos times (8). Apenas Espanha, Itália e Turquia que não têm equipes com patrocínios do setor.
Em entrevista ao Globo, o CEO casa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Filho, opinou sobre o crescimento do interessa das operadoras de iGaming nos clubes de futebol. “A possibilidade de estreitar os laços com clubes de futebol e sua legião de apaixonados é uma grande oportunidade para qualquer empresa, particularmente para as casas de apostas esportivas cuja sinergia de oferta de serviços estará diretamente entrelaçada com o futebol”, disse Darwin.
“Na realidade, a predominância no mercado brasileiro é mais notória pela falta de maturidade do mercado e consequente falta de racionalização dos preços. O mercado das bets elevou os valores de patrocínios a números indecentes. Em jurisdições cuja indústria já é mais madura, esses valores tendem a estar alinhados com o mercado publicitário em geral, permitindo assim uma maior diversificação entre indústrias e setores”, complementou o CEO do Esporte da Sorte.
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