Bets mudaram o cenário de patrocínios no futebol brasileiro, segundo CCO do Atlético-MG
Operadoras de apostas estão sendo responsáveis pelos maiores contratos comerciais do futebol do país.
Nos últimos anos, as casas de apostas têm investido alto em patrocínio de clubes de futebol. No Brasil, essas empresas têm acordos comercias com quase 70% dos times das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Com a aprovação da regulamentação das apostas esportivas no país, a tendência é que esse número cresça.
Um dos times que tem uma bet como patrocinadora é o Atlético-MG, que tem acordo com a Betano. O CCO do clube, Pedro Melo, deu uma entrevista para o Insider Sport e comentou sobre a mudança que essas companhias causaram nas finanças do futebol brasileiro.
“A regulamentação de jogos de azar é um momento decisivo para o mercado brasileiro. Sem dúvida, muita coisa vai mudar tanto para as empresas que operam no mercado quanto para os apostadores. Em relação aos patrocínios, a regulamentação trará muito mais segurança para as entidades que recebem patrocínios. Grandes empresas do setor poderão, dentro da lei, patrocinar clubes e entidades com mais segurança jurídica“, comentou o diretor comercial do Galo.
“O mercado de patrocínios no Brasil mudou de nível após as contribuições das casas de apostas. É um movimento muito positivo para quem recebe o patrocínio, pois são valores que nunca foram praticados no país. O apoio como esse ajuda muitos clubes e entidades com boa administração a fazer investimentos que ajudam a melhorar o esporte como um todo”, acrescentou Melo.
O diretor comercial do Atlético vai participar como palestrante do SBC Summit Rio 2024, no mês de março. Ele aproveitou para comentar sobre a relação do clube mineiro com a patrocinadora Betano. “Em nosso caso aqui no Atlético, temos um patrocínio com a Betano desde 2020, um gigante do setor que opera muito fortemente na Europa. Seguimos o formato global de patrocínio da empresa, que também tem parceria com clubes como FC Porto, Sporting de Lisboa e SL Benfica, por exemplo”, disse Pedro Melo.