Relator quer convencer presidente do Senado a votar legalização dos cassinos antes do recesso
Senador Irajá pretende conversar com Pacheco para que pauta vá a votação antes do dia 18 de julho.
Brasília.- O senador Irajá Abreu (PSD-TO), relator do Projeto de Lei (PL) 2234/22, que legaliza os cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos, declarou, em entrevista ao IstoÉ, que pretende se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir celeridade na tramitação da proposta.
O projeto de lei foi aprovado, no dia 19 de junho, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, com uma margem apertada, de 14 votos a favor e 12 votos contrários. Agora o PL precisa passar por uma rodada de votação no Plenário da casa para poder ir à sanção presidencial.
A intenção de Irajá é que o projeto de lei seja votado antes do recesso do Legislativo, que começa no dia 18 de julho. Segundo o senador, ele pretende pedir a ajuda do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
“Eu tenho conversado com o presidente Pacheco assim como também com o presidente Davi no sentido de sensibilizá-los quanto à urgência. Eu confio no bom senso do presidente Pacheco para que a gente possa fazer antes do recesso. Precisamos encerrar essa questão do PL dos cassinos para entrar numa outra pauta que é a regulamentação da medida”, disse Irajá ao Istoé.
“Estou muito confiante na aprovação no Plenário. Temos o convencimento majoritário das senadoras e senadores para aprovar a matéria. O texto está parado há um ano e meio e tivemos a oportunidade de fazer um amplo debate, já exaurindo essa discussão. A matéria está pronta para poder ser apreciada, com todo respeito aos colegas que possuem alguma oposição divergente, mas aí já é uma questão ideológica, uma questão religiosa”, complementou o relator do projeto.
O presidente do Senado, por outro lado, afirmou, na semana passada, que deve deixar a votação dos jogos de azar para depois do recesso. “Não precisa ter pressa nisso. Nós podemos votar perfeitamente depois do recesso. Mas que ele será votado, será, porque, tendo passado pela Câmara, pela CCJ do Senado, havendo uma predisposição do Executivo nós temos que submeter à voto”, afirmou Rodrigo Pacheco.
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