Raspadinha da Loteria Mineira investiu mais de R$ 30 milhões para divulgação do produto
A operado lotérica prevê a distribuição de R$ 132 milhões em prêmios no primeiro lote de bilhetes.
Minas Gerais.- Com o lançamento oficial previsto para a terça-feira (5), mas já em funcionamento, a modalidade de loteria instantânea Raspadinha teve mais de R$ 30 milhões em investimentos em marketing para divulgar o novo produto. O jogo lotérico operado pelo Consórcio Mineira da Sorte Loteria (CMSL), sob a concessão da Loteria do Estado de Minas Gerais (LEMG).
A Raspadinha começou a ser vendida no território mineiro já em outubro deste ano. Segundo os administradores do jogo lotérico, a intenção é de que em 2024 passem a ofertar também a loteria tradicional. A modalidade entrou em vigor sob a certificação da autarquia estadual com o objetivo de que parte da arrecadação seja destinada para melhorias sociais.
De acordo com a LEMG, a Raspadinha tem mais chances de ganhar do que outros jogos de azar, já que 25% dos bilhetes seriam premiados com valores diversos, que podem chegar até a R$ 250 mil. Esse alto índice de premiação, aliado a uma identidade visual atraente, são as apostas da operadora para atrair os clientes.
“Só o lote inicial prevê uma distribuição de R$ 132 milhões [em prêmios]. Nosso objetivo é estar em mais de três mil pontos de vendas nos primeiros seis meses de atuação”, contou sobre os planos para expansão no futuro, o CEO do CMSL, Roberto Quattrini. Os bilhete da Raspadinha custam entre R$ 2 e R$ 10.
De acordo com o contrato firmado entre a Loteria Mineira e a operadora lotérica, 21% do faturamento líquido total deverão ser direcionados ao Governo do Estado. O com repasse mínimo é R$ 500 milhões durante os 20 anos de concessão, porém a arrecadação prevista pode superar os R$ 5 bilhões.
“Desde a sua criação, a Loteria Mineira tem sido um instrumento de geração de empregos, de renda e de circulação econômica para o Estado, proporcionando a inauguração de escolas, creches, hospitais, além de obras de saneamento e urbanização. Esta é, literalmente, a razão primordial da existência da nossa autarquia”, declarou o diretor-geral da LEMG, Ronan Moreira.