Pequenas casas de apostas buscam formar associação para enfrentar valor da outorga
Empresas de menor porte temem que somente as grandes casas de apostas tenham condições de operar no mercado brasileiro.
Após a divulgação da Medida Provisória que estabeleceu a regulamentação do setor de apostas no Brasil, as casas de apostas de menor porte iniciaram uma resposta. Elas planejaram a criação de uma associação e buscaram assistência de um instituto para isso. A principal queixa que motivou a ação está relacionada ao valor da outorga que será exigido para que possam operar.
De acordo com as estimativas, será necessário pagar R$ 30 milhões (US$ 6 mi) por uma permissão de cinco anos para operar no setor. Essa exigência tem gerado preocupação nas casas de apostas de menor porte, temendo um possível monopólio das maiores empresas.
Contudo, a ideia de formar uma associação ficou em estado de espera após o assessor especial da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, Francisco Manssur, mencionar que que o valor da outorga pode ser reavaliado. Ele sugeriu a possibilidade de redução do valor ou a extensão do prazo de atuação das empresas no país.
Essas decisões serão divulgadas posteriormente por meio de portarias, mas ainda não há um prazo definido para que sejam oficializadas.