Para o presidente do IBJR, Brasil está próximo de definir regulamentação do iGaming

IBJR espera que a legislação sobre as apostas esportivas e cassino online seja concluída ainda este ano. (Foto: Reprodução/IBJR)
IBJR espera que a legislação sobre as apostas esportivas e cassino online seja concluída ainda este ano. (Foto: Reprodução/IBJR)

Para o IBJR, o mercado formal é a principal ferramenta de combate ao jogo ilegal.

Andre Gelfi, o presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), participou de um painel do SBC Summit Latinoamérica, na semana passada, e aproveitou para comentar sobre a expectativa para a regulamentação do iGaming no Brasil. Na visão dele, “estamos a poucas semanas” de ter uma definição sobre a legislação desse mercado.

No evento, Gelfi deu entrevista para o site Yogonet onde destacou a importância de ser aprovada a regulamentação dos jogos de azar. “Um mercado formal é a principal ferramenta que o Brasil tem para combater o jogo ilegal“, explicou. O presidente do IBJR declarou que aguarda que o projeto de lei, que está no Senado, tenha um “texto mais adequado para o desenvolvimento do mercado brasileiro de forma sustentável”.

Assim como o governo federal, o IBJR espera também que a legislação seja concluída ainda este ano. “Eu diria que o processo de discussão política deve durar até o final do ano. Eles estão trabalhando arduamente para que isso ocorra antes de 2024, porque o governo pretende arrecadar dinheiro com os jogos no próximo ano. De fato, as receitas advindas dessa atividade são consideradas no Orçamento Federal”, disse Gelfi.

Para finalizar, Gelfi comentou sobre a organização dos direitos do que envolve as apostas esportivas e outros iGames. Inicialmente, o governo será o órgão responsável por essa administração. Porém, começou uma discussão sobre a possibilidade de que isso fosse feito diretamente entre as operadoras de apostas, os apostadores, os clubes esportivos e outros segmentos desse setor.

“Nossa opinião é que isso não funcionaria do ponto de vista operacional. Seria muito difícil para uma operadora ter a capacidade de se organizar com um número tão grande de clubes. Acho que seria uma má ideia para o desenvolvimento saudável do mercado, e é por isso que, esta semana, nós do IBJR nos manifestamos a esse respeito, para deixar bem claro nosso entendimento como operadores. Espero que o Senado mantenha o que foi discutido anteriormente“, concluiu.

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Indústria de jogos Regulamentação do jogo