FIFA bane três jogadores brasileiros por envolvimento em escândalo de apostas

FIFA estende punições de casos de manipulação a nível mundial. (Foto: Harold Cunningham/Getty Images)
FIFA estende punições de casos de manipulação a nível mundial. (Foto: Harold Cunningham/Getty Images)

Gabriel Tota, Matheus Phillipe e Ygor Catatau estão banidos do futebol.

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) acatou o pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que as penalidades impostas no Brasil a jogadores condenados por envolvimento em manipulação de partidas sejam aplicadas mundialmente. Com isso, três jogadores brasileiros, Gabriel Tota, Matheus Phillipe e Ygor Catatau, foram banidos permanentemente do futebol.

De acordo com o documento oficial da FIFA, “como resultado da colaboração exemplar com a Confederação Brasileira de Futebol e em conformidade com o artigo 70 do Código Disciplinar da FIFA, o presidente da Comissão Disciplinar da FIFA decidiu ampliar a âmbito mundial as ditas sanções”.

Os três atletas banidos e outros oito jogadores brasileiros foram condenados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por envolvimento em escândalos de apostas revelados pela Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás.

Quem também foi punido pela FIFA:

  • Jonathan Doin, afastado por 720 dias
  • Onitsali Moraes, afastados por 720 dias
  • Paulo Sérgio Marques Corrêa, afastado por 600 dias
  • André Luiz Guimarães Siqueira Junior, afastado por 600 dias
  • Mateus da Silva Duarte, afastado por 600 dias
  • Fernando José da Cunha Neto, afastado por 600 dias
  • Eduardo Bauermann, suspenso por 360 dias
  • Kevin Lomónaco, suspenso por 360 dias

As punições desses atletas começa a contar a partir do dia da condenação pelo STJD. Os jogadores ainda podem recorrer da decisão no Tribunal Arbitral do Esportes.

Eduardo Bauermann, proibido de atuar no Brasil, havia se transferido para um time na Turquia, mas após a determinação da FIFA, o contrato foi rescindido. Dadá Belmonte, que também foi punido no Brasil, foi emprestado a um clube da Ucrânia, mas a resolução da entidade máxima do futebol ainda não foi acatado pelo país europeu.

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