Estudo mostra os efeitos das apostas esportivas no varejo brasileiro
Nova tendência do público é deixar de comprar alguns produtos para investir em apostas.
Um levantamento feito pela AGP Pesquisas, a pedido da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), reuniu informações sobre aspectos relacionados aos hábitos de compra de consumidores que já apostaram ou que costumam apostar em plataformas de apostas esportivas.
A pesquisa foi do tipo quantitativa, feita de forma online, sendo ouvidas mais de 1.300 pessoas de todo o país. O foco do levantamento foram as pessoas que já fizeram apostas esportivas online. Os dados foram coletados de 22 de abril a 3 de maio de 2024.
Entre as informações constatadas, está a de que 64% dos apostadores utilizam a renda principal para realizar as apostas, e outros 49% utilizam uma renda extra. 63% dos que afirmaram apostar online, admitiram que tiveram parte da renda comprometida com as apostas online. 19% dos entrevistados declararam que deixaram de fazer compras em supermercados para investir o dinheiro em jogos de azar.
O perfil dos apostadores que participaram da pesquisa é de, em sua maioria, com idades entre 25 e 44 anos, mais da metade deles sendo moradores da região Sudeste. 48% dos apostadores são da classe C. Um dado interessante, que contraria a maior parte dos levantamentos do tipo, é de mais mulheres (52%) foram ouvidas do que homens (48%).
Sobre a frequência com que os jogadores apostam, 13% disseram fazer entradas diariamente, 38% apostam semanalmente, 16% uma vez por mês, 21% disseram que apostam eventualmente e 12% apostam raramente.
Outro apontamento relevante da pesquisa, dessa vez relacionado com os que nunca apostaram até o momento. Segundo as respostas, o que mais faria uma pessoa começar a apostar é uma plataforma ter transparência total sobre as políticas de segurança (36%). Também é muito valorizada uma plataforma de fácil utilização com layout e funcionalidades claras (30%) e ainda bônus de boas-vindas (27%). Os apostadores iniciantes gostariam também que houvesse tutoriais e orientações detalhadas sobre como funcionam as apostas esportivas (19%).
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