Em depoimento à CPI, representante da CBF afirma que entidade trabalha para combater a manipulação de resultados

Representantes da foram ouvidos nesta segunda-feira (29) (Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado)
Representantes da foram ouvidos nesta segunda-feira (29) (Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado)

Diretor de Competições da entidade, Júlio Avellar, destacou algumas medidas tomadas pela confederação.

Brasília.- Durante depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas na tarde desta segunda-feira (29), representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) asseguraram que a entidade está empenhada em promover a integridade do futebol brasileiro e em combater qualquer forma de manipulação de resultados.

Um dos ouvidos foi o diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar que, de acordo com a Agência Senado, disse que o crescimento do setor de apostas sem nenhum controle traz sérios ricos à integridade do esporte e à economia popular. Avellar elencou algumas medidas que estão sendo tomadas pela CBF para combater as possíveis manipulações de resultados nas partidas do futebol brasileiro.

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De acordo com Avellar, da CBF trabalha em parceria com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Ele informou que a CBF é a única entre as associações filiadas com um escritório permanente na FIFA para monitorar o futebol global. Ainda de acordo com o diretor, mais de 100 iniciativas estão em andamento para profissionalizar o futebol brasileiro, com a CBF sendo uma referência global no combate à manipulação de resultados.

“Em todo momento temos sido apoiadas pela Fifa e pela Conmebol. Trabalhamos para colocar a CBF na liderança global de combate à manipulação de resultados”, afirmou Avellar.

Conforme matéria da Agência Senado, Avellar disse que o problema de manipulação de resultados é antigo, mas ponderou que, com a internet e as plataformas de apostas internacionais, o problema se agravou. Ele informou que há também um protocolo de colaboração entre a CBF e a Polícia Federal sobre casos suspeitos, e apontou que o problema exige uma resposta rápida das entidades ligadas ao esporte e também do poder público.

O diretor relatou uma queda nos casos suspeitos de manipulação no futebol brasileiro. Em 2022, foram 139 casos, reduzindo para 110 em 2023 e apenas 15 casos suspeitos neste ano. Ele atribui essa diminuição a medidas de monitoramento e punições mais rígidas, tanto no âmbito esportivo quanto penal.

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