Em artigo, presidente do IBJR defende as apostas como entretenimento

Diferente dos investimentos, as apostas podem gerar perda total do dinheiro empregado e ainda problemas como o vício.
Diferente dos investimentos, as apostas podem gerar perda total do dinheiro empregado e ainda problemas como o vício.

Para Andre Gelfi, essa atividade não deve ser considerado como investimento.

O presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), Andre Gelfi, publicou um artigo com o objetivo de discutir a forma como as apostas esportivas devem ser encaradas. Para o executivo, as apostas devem ser vistas como entretenimento e não como um investimento. Gelfi aproveita para reforçar a que essa atividade deve ser feita com o máximo de responsabilidade.

De acordo com o site SimilarWeb, no ano de 2023, as operadoras de apostas esportivas atraíram mais de 2 bilhões de acessos no mundo, sendo mais de 61,4 milhões de visitantes únicos apenas no mês de novembro. Esse crescimento de interesse pelo tema, na visão do presidente do IBJR, faz com que seja necessário discutir a natureza da atividade.

Gelfi afirma que apostas e investimentos são duas atividades totalmente diferentes. “Enquanto investir pressupõe proteção de capital e uma remuneração, além de análise, estratégia e gerenciamento de riscos a longo prazo, as apostas esportivas estão baseadas na exposição do capital, no caso a aposta, à perda integral do montante apostado“, explica o executivo.

O presidente da IBJR sugere que os jogadores não comprometam todas as finanças em apostas esportivas, sobretudo se esse dinheiro esteve inicialmente destinado para pagar as despesas cotidianas. Também é importante “estabelecer limites claros de gastos e manter um orçamento equilibrado”.

Por fim, Gelfi demonstra preocupação com o jogo excessivo, a consequente perda exagerada de dinheiro e a possibilidade de vício. Esses problemas ainda prejudicam as relações familiares.

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