CPI das Apostas e Manipulação no Senado deve ser prorrogada

Jorge Kajuru. Romário e Eduardo Girão fazem parte da mesa diretora da CPI das Apostas no Senado (Foto: Roque de Sá-Agência Senado)
Jorge Kajuru. Romário e Eduardo Girão fazem parte da mesa diretora da CPI das Apostas no Senado (Foto: Roque de Sá-Agência Senado)

Mais de 300 jogos estão sob suspeita de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

Brasília.- O presidente da CPI das Apostas Esportivas, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou que já possui elementos suficientes para estender os trabalhos da comissão até o final do ano. A comissão recebeu novos documentos da Receita Federal e da Polícia Federal que precisam ser analisados. Além disso, mais de 300 jogos de futebol estão sob suspeita de manipulação de resultados.

A criação da CPI foi aprovada no Senado no dia 12 de março com o objetivo de investigar os casos de manipulação de resultados em jogos do futebol brasileiro. Solicitada pelo Senador Romário (PL-RJ), a comissão é composta por 11 senadores titulares e 7 suplentes, e inicialmente está prevista para ter uma duração de 180 dias.

A primeira sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aconteceu no dia 10 de abril, quando foram definidos os nomes do relator, do presidente e do vice-presidente da comissão, respectivamente, os senadores Romário (PL-RJ), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Veja também: Google solicita prazo adicional à CPI das Apostas para atender pedido de quebra de sigilo

De lá até agora, a CPI já ouviu diversos depoimentos, com grande destaque para o dono da SAF do Botafogo, o empresário americano John Textor, que em seu depoimento no dia 22 de abril reiterou que existem evidências de manipulações de partidas no futebol brasileiro. Na ocasião, ele também entregou à CPI um relatório de 180 páginas com supostas provas das partidas manipuladas.

Outros depoimentos que tiveram grandes holofotes durante esse período foram o da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, do presidente do São Paulo, Julio Casares, representantes da CBF e ex-árbitros supostamente envolvidos em casos de manipulação.

Neste artigo:
apostas de futebol Apostas esportivas Brasil futebol Jurídico