51% do público de jogos eletrônicos são mulheres, segundo a Associação Brasileira de Fantasy Sports

No fantasy game os homens e mulheres podem disputar em pé de igualdade.
No fantasy game os homens e mulheres podem disputar em pé de igualdade.

O Campeonato Brasileiro de Fantasy Sports do ano passado teve 58% dos times com mulheres entre os jogadores.

De acordo com a Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS), o público feminino representa 51% dos usuários de jogos eletrônicos, o que inclui também os jogos de fantasia ou fantasy games. Nesses esportes virtuais, os jogadores atuam como uma espécie de treinador de uma equipe esportiva, montando um time para as rodadas de um campeonato. O principal aspecto é que o sucesso do jogador depende do desempenho de esportistas reais.

“Nos Fantasy você pode ser um treinador virtual, assumindo habilidades cognitivas e estratégias, de análise. Só exige uma preparação. E isso garante também uma promoção do esporte tradicional, pois elas passam a assistir e acompanhar muito mais o esporte tradicional”, explica a diretora de Relações Governamentais da ABFS, Bárbara Teles.

Sobre o crescimento dos fantasy games entre as mulheres, Teles conta que na primeira edição do Campeonato Brasileiro de Fantasy Sports, realizado na plataforma do Rei do Pitaco, no ano passado, 58% dos times tinham mulheres compondo as equipes.

“No esporte eletrônico mulheres e homens podem competir entre si. A igualdade de participação é certa pois tanto homens como mulheres detêm esta capacidade de análise e podem competir em pé de igualdade. Basta buscar melhores estratégias, analisar o mercado, os jogadores, formar esta habilidade cognitiva”, complementa Bárbara Teles.

“Queremos cada vez mais trazer as mulheres para fazer parte dos Fantasy Sports. É pensando nisso que empresas associadas da ABFS passaram a oferecer times de competições femininas. Isso traz ainda mais visibilidade para o esporte, pois é uma via de mão dupla: as pessoas vão acompanhar mais os esportes praticados por mulheres para que elas possam ter um bom desempenho nos Fantasy”, finaliza a diretora de Relações Governamentais da ABFS.

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