Rifas digitais ilegais movimentaram mais R$ 695 mil no estado do Tocantins

Polícia aprendeu valores que ultrapassam R$ 695 mil. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Polícia aprendeu valores que ultrapassam R$ 695 mil. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Um influenciador e três familiares foram presos suspeitos de fazer as movimentações ilegais.

Tocantins.- A Polícia Civil do estado do Tocantins investiga a movimentação de mais de R$ 695 mil em rifas digitais ilegais. Um influenciador digital e três parentes foram indiciados por suspeita de envolvimento nesse caso. Os jogos de azar promovidos pelo grupo são considerados ilegais por operarem sem a autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (Secap/ME).

De acordo com a PC, esses crimes vem sendo investigados pela na Operação Ostentação desde março deste ano. O influenciador preso não teve o nome divulgado. Ele tem mais de 70 mil seguidores e fazia os sorteios pelas redes sociais. Os quatro suspeitos, com idades entre 20 e 30 anos, teriam praticado 27 contravenções.

Segundo o delegado Rodrigo Saud Anturiano, da 4ª Delegacia de Polícia de Palmas, os crimes não se limitaram apenas aos sorteios ilegais, porque o grupo teria lavado parte do dinheiro, cerca de R$ 398 mil. “Juntos, praticaram mais de cinquenta atos tipificados como lavagem de capitais, tais como múltiplas transferências bancárias e aquisição de bens de luxo”, explicou o delegado.

O influenciador teria aberto sociedade com a esposa e uma irmã dele e ainda usaram uma tia como laranja para comprar um carro de luxo. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no dia 22 de setembro deste ano. Na casa do suspeito encontraram um carro, um jet ski, R$ 14 mil em espécie, celulares e relógios.

“O fato de os influenciadores relacionarem casas de apostas com o luxuoso estilo de vida que ostentam nas redes sociais, revela-se a crueldade do investigado com seus fãs/seguidores que, por acreditarem nele, perdem o pouco dinheiro que têm nestes portais de apostas ilícitos”, declarou o delegado.

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