Presidente da Loterj afirma que Rio de Janeiro será o estado a receber o primeiro cassino físico
Hazenclever Lopes Cançado deu declaração durante sua participação no SBC Summit Rio
Rio de Janeiro.- O presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Hazenclever Lopes Cançado, afirmou que, após a União liberar os cassinos físicos no Brasil, o Rio de Janeiro será o estado a receber o primeiro empreendimento. A declaração foi dada em entrevista ao site Yogonet Gaming News durante participação do executivo no SBC Summit Rio, realizado entre os dias 5 e 7 de março.
“Quando a União liberar os cassinos, nós queremos que o primeiro seja instalado no Rio de Janeiro. Foi aqui a primeira aposta esportiva credenciada e os primeiros jogos online regulamentados. O primeiro estado que ofereceu a vaquejada legalizada na aposta esportiva e o primeiro pôquer online. É aqui que nós vamos ter o primeiro cassino físico“, afirmou Hazenclever.
O presidente da Loterj destacou a urgência da regulamentação dos cassinos no Brasil. Ele enfatizou que essa regulamentação é necessária há muito tempo, indicando que o país tem perdido muitas oportunidades.
“Já passou da hora de estar regulamentado. Infelizmente, o radicalismo cultural, social e religioso tem essa briga de ideologias. O cassino vai trazer também geração de empregos para o Brasil. São milhões de empregos que poderão ser gerados. É receita, é imposto. Hoje nós temos aí no país, constantemente, notícias de operações policiais fechando cassinos clandestinos. Nós não podemos mais fazer vista grossa e tapar nossos ouvidos para a realidade”, declarou Hazenclever ao Yogonet.
O projeto de lei da Câmara dos Deputados, PL 2.234/2022, visa autorizar a operação de cassinos físicos, bingos e legalizar o jogo do bicho, além de permitir apostas em corridas de cavalos. Em dezembro de 2023, o senador Irajá (PSD-TO) emitiu um relatório favorável ao projeto, que limita um cassino por estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que pode ter até três, e Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que podem ter dois cada.