Polícia investiga empresa suspeita de lavar dinheiro do jogo do bicho no Rio de Janeiro

Contraventores movimentavam valores muito acima do comum o que chamou a atenção da Polícia.
Contraventores movimentavam valores muito acima do comum o que chamou a atenção da Polícia.

Segundo o Ministério Público do RJ, a empresa movimentou mais de R$ 22 milhões nos últimos cinco anos.

Rio de Janeiro.- A Polícia Civil (PC) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estão investigando a suspeita de que uma empresa que vende kits para churrasco está lavando dinheiro para o jogo do bicho na capital carioca. Bernardo Bello é apontado pelas autoridades como um dos chefes dessa contravenção no estado.

De acordo com o g1, Bello é o principal alvo da Operação Ás de Ouro 3. O bicheiro já possui cinco mandados de prisão emitidos contra ele e está foragido da Justiça. Segundo o MP, a empresa despertou suspeita por conta da grande movimentação de dinheiro para o padrão de negócios do tipo. A companhia estaria faturando mais de R$ 1,2 milhão por mês.

Pelo que apurou o g1, a empresa teria movimentado mais de R$ 22 milhões nos últimos cinco anos. Segundo a polícia, os valores estariam superfaturados para mascarar os ganhos provenientes do jogo do bicho.

De acordo com a PC, além da empresa de churrasco, a quadrilha também possui um posto de gasolina em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, com o mesmo propósito de lavar dinheiro. Esse posto, segundo o levantamento das autoridades, esse estabelecimento teria movimentado quase R$ 30 milhões em oito meses.

Neste artigo:
Indústria de jogos Jogos de azar Jurídico