Loterias renderam mais de R$ 140 milhões em recursos para esportes olímpicos

Pela lei, cerca 2% do que é arrecadado com as loterias são destinados para o COB.
Pela lei, cerca 2% do que é arrecadado com as loterias são destinados para o COB.

Os esportes que mais receberam verbas foram vôlei, judô e ginástica.

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a principal fonte de recursos para o fomento do esporte do país é a Lei Federal 13.756/2018, que destina um percentual da arrecadação das loterias federais para diversas atividades esportivas, incluindo as entidades paralímpicas. Esse apoio contribuiu para que o Brasil somasse mais de 150 medalhas olímpicas.

Segundo levantamento da consultoria Sports Value, publicado pelo Painel S. A. da Folha de S. Paulo, levando-se em consideração apenas as modalidades que mais proporcionam medalhas nas Olimpíadas, foram mais de R$ 140 milhões em recursos provenientes, nos últimos cinco anos, das loterias da Caixa Econômica Federal.

Os esportes que mais receberam os recursos, entre 2019 e 2023, são o vôlei, judô e ginástica. Respectivamente, foram destinados R$ 54,6 milhões, R$ 47,6 milhões e R$ 37,7 milhões. Também receberam verbas, atletismo, boxe, canoagem, hipismo, taekwondo e skate.

Segundo o texto da lei, cerca de 2% do que é arrecadado com as loterias são destinados para o COB, que fica com 85% e repassa os outros 15% para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Esse investimento tem mostrado resultado inclusive na edição atual dos Jogos Olímpicos, na cidade de Paris, França. O judô proporcionou um ouro, sendo o primeiro do Brasil nos Jogos, uma prata e dois bronzes. Já a ginástica rendeu um ouro, duas pratas e um bronze. Os outros esportes geraram outras cinco medalhas até o momento. A competição segue até o domingo (11).

Veja também: Arrecadação das loterias vai render R$ 225 milhões para os esportes olímpicos em 2024

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