Loteria clandestina no Rio Grande do Sul é investigada pela Polícia Civil
O jogo que era ofertado nas ruas de Canoas-RS não é registrado legalmente e foi trazido por imigrantes colombianos.
Rio Grande do Sul.- Dez pessoas foram presas em flagrante nesta quinta-feira (20) por suspeita de manter uma loteria ilegal na cidade de Canoas-RS. De acordo com a Polícia Civil, a loteria clandestina era feita por imigrantes da Colômbia e não tem registro oficial para operar no Brasil.
O jogo ilegal é chamado de “Bono a Estrela” e consiste em cartelas, escritas em espanhol, com oito números de quatro dígitos. Dos dez envolvidos presos pela Polícia do Rio Grande do Sul, sete são colombianos e três brasileiros. Eles vendiam as cartelas por R$ 5 e anunciavam por megafone nas ruas da cidade.
O grupo prometia um prêmio de R$ 1,5 mil para os vencedores. O sorteio era feito com bolinhas numeradas e com texto em espanhol. Na ação, a PC apreendeu cartelas, máquina de sorteio e dinheiro.
De acordo com o delegado Daniel Mendelski, a prática de loteria irregular é considerada contravenção penal e a pena máxima é de 2 anos. Os presos foram liberados para responder ao processo em liberdade.
O delegado explicou que essa prática é considerada ilegal porque as loterias oficiais devem destinar parte do valor arrecadado para projetos sociais, diferente do acontece no jogo irregular. “Esses valores vão para o bolso de quem organiza, então não tem finalidade social nenhuma, por isso é atividade ilegal, e a gente tem que coibir”, afirma.