Como novas regras do Bolsa Atleta pretendem punir atletas envolvidos em manipulação de apostas e resultados

Lula anunciou reajuste dos valores do programa (Foto: José Cruz-Agência Brasil.)
Lula anunciou reajuste dos valores do programa (Foto: José Cruz-Agência Brasil.)

Atletas que forem flagrados em práticas ilegais de apostas serão desligados.

O Ministério do Esporte anunciou novas regras para o programa Bolsa Atleta, com destaque para a exclusão de atletas envolvidos em manipulação de apostas ou resultados esportivos.

Conforme reportado pelo O Tempo, de acordo com a portaria publicada no Diário Oficial, atletas que já recebem o Bolsa Atleta e forem flagrados em práticas de manipulação serão desligados do programa.

O Ministério do Esporte informou que o edital de inscrição para o Bolsa Atleta será publicado em breve. Para se candidatar, o atleta deve cumprir requisitos como estar entre os 20 melhores do ranking mundial ou olímpico. Para atletas surdolímpicos, a regra se aplica a provas individuais ou em duplas.

Veja também: Comissão da Câmara aprova aumento de pena para atletas envolvidos em manipulação

Em agosto, a CCJ da Câmara aprovou o projeto de lei 515/2023, proposto pelo deputado Bandeira de Mello, que endurece as punições para profissionais esportivos envolvidos em manipulação de resultados, aumentando as penas em até 50% para atletas, árbitros e auxiliares envolvidos em fraudes.

Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o reajuste dos valores das bolsas, que foram organizadas em quatro categorias. Os atletas que ocupam as três primeiras posições no ranking internacional receberão o valor máximo de R$ 16.629.

Os atletas que ficarem entre a quarta e a oitava posição receberão R$ 12.195. Aqueles que terminarem entre a nona e a 16ª colocação ganharão R$ 8.869, enquanto os que ficarem entre o 17º e o 20º lugar terão direito a R$ 5.543.

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