Após recesso parlamentar, legalização de cassinos e bingos pode ser prioridade no Senado

Liberação dos cassinos e bingos tem dividido os membros do Senado Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Liberação dos cassinos e bingos tem dividido os membros do Senado Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Recesso parlamentar vai até o dia 31 de julho. A proposta aguarda há cerca de um mês para ser votada no plenário do Senado.

Brasília.- Como indicado anteriormente pelo presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ficaria para depois do recesso parlamentar, a votação do Projeto de Lei 2234/22, que visa legalizar os cassinos, bingos, jogo do bicho, apostas em corridas de cavalos e outros jogos de azar no Brasil. A proposta aguarda há cerca de um mês para ser votada no plenário do Senado.

De acordo com uma matéria publicada pelo Istoé, o projeto de lei deve ser uma das prioridades dos parlamentares para quando retornarem às atividades. O senador Irajá Abreu (PSD-TO), que foi relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), acredita que o texto da lei deve ser aprovado no Senado.

“Estou muito confiante na aprovação no plenário. Temos o convencimento majoritário das senadoras e senadores para aprovar a matéria. O texto está parado há um ano e meio e tivemos a oportunidade de fazer um amplo debate, já exaurindo essa discussão. A matéria está pronta para poder ser apreciada, com todo respeito aos colegas que possuem alguma oposição divergente, mas aí já é uma questão ideológica, uma questão religiosa”, declarou Irajá ao Istoé.

O parlamentar é um dos principais defensores da proposta e acredita que a aprovação dela vai gerar muitos benefícios para a economia do país. “Essa matéria fará bem ao país. Serão investimentos da ordem de R$ 100 bilhões e novos projetos em um prazo médio de cinco anos, além da geração de mais de 1 milhão de novos empregos diretos e indiretos. Os países que já aprovaram a medida mostraram que o turismo cresceu muito. Enquanto isso, o Brasil fica assistindo aos outros países e fica de fora do circuito do turismo mundial”, disse o senador.

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